Já disse aqui que sempre fui destemida quando o assunto é cortar o cabelo, mas com química o negócio muda. Sempre tive medo, isso porque meu cabelo é um tanto rebelde. É ondulado e muito volumoso por isso não vivo sem escova, que eu mesma faço todas as vezes que lavo desde que tinha uns 16 anos, o que acaba por agredir os fios mesmo com todo o cuidado que eu tomo ao usar produtos específicos, cremes com proteção térmica, etc. Somando as agressões mecânicas à química o resultado pode ser desastroso.
Mas mulher nunca está satisfeita e pouco antes de me casar fiquei tentada a fazer um pouco de luzes. Os penteados ficam mais bonitos quando se tem alguns fios descoloridos né.
Fui cheia de medos conversar com a minha querida Márcia Souza do salão Carlos e Cleusa e ela me encorajou demais. Disse que as luzes seriam extremamente delicadas principalmente pra não contrastar demais com as minhas sobrancelhas que são grossas e pretinhas, e que, justamente por essa delicadeza, o cabelo não sofreria tanto. Claro que haveria um ressecamento mas nada assustador.
Tomei coragem e marquei. Olha o antes e depois:
Meu fotógrafo favorito dando as caras por aqui <3
Meu cabelo natural é castanho bem escuro, e nessa época, além da vontade de mudar, já percebia uns fiozinhos de cabelo branco. Herança do meu pai e da minha avó que tem cabeças de algodão desde muito cedo...
O resultado da primeira química da vida foi esse:
Extremamente sutil e delicado. Deu luminosidade sem muito contraste, e de fato, a agressão foi muito pequena. Lógico que eu montei um esquema intensivo de hidratações e reparações em casa, e com isso meu cabelo não perdeu a aparência de saudável.
Fiquei um tempão sem fazer as luzes novamente, tanto que meu cabelo estava 100% natural até julho desse ano. Toda a química já tinha saído com cortes e o crescimento. Apesar de ter amado as luzes também gosto do meu cabelo na cor natural por isso deixei as luzes saírem completamente... vai entender né rsrsrsrs.
Acontece que os branquinhos estão mais aparecidos que nunca, pipocando por toda a minha cabeça. Aliado a isso, a vontade de clarear um pouco novamente voltou, e lá fui eu, no dia do meu aniversário (01/07) fazer a segunda química da vida...
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Ficou bem mais aparecido dessa vez, mas eu amei demais.
Achei inclusive que ressecou menos que da primeira vez, por mais contraditório que pareça.
Logo vou ter que fazer denovo por causa dos branquinhos, e há uns meses, fuçando pelo Instagram vi que a Revista Marie Claire estava selecionando algumas fotos pra uma matéria onde o Rodrigo Cintra, após analisar o tipo de cabelo, diria se a ténica Sombré ficaria bem ou não.
Hoje quando entrei no Facebook vi uma marcação em um link da revista (clica aqui) e minha foto estava lá entra as selecionadas com cabelo castanho.
Pra quem não sabe, o Sombré é uma técnica de descoloração mais sutil que o já conhecido Ombré. Li uma reportagem na qual o colorista Evandro Ângelo, do salão Celso Kamura dizia que no Ombré a diferença entre as tonalidade da raiz e das pontas pode chegar em até 5 tons, enquanto que no Sombré, a diferença não passa de 3. (matéria completa aqui).
Rodrigo Cintra disse que nos cabelos castanhos as mechas devem ser no tom caramelo, e depois disso, to eu aqui procurando inspirações. Encontrei essas:
No meu caso as luzes já estão desbotadinhas, e, pra chegar nessa coloração inspiração acho que vou precisar só de tonalizante, e descolorir alguns fios mais perto da raiz onde o cabelo já está pretinho pra diminuir o contraste e esconder os brancos... To animada.
E você, gosta desse tipo de luzes?
Beijos
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